21 de abr. de 2011

Mais um fragmento de "O Círculo de Loki"

(...)

Enquanto isso, em Brasília, a porta de um bonito escritório, adornado com caras obras de arte, aspectos modernistas com alguns detalhes retrô, se abriu. Entrou um homem com marcas de sangue no corpo, um grande ferimento no braço direito e um olhar ameaçador.

- Ela escapou. - disse ele com medo na voz.

Do outro lado da mesa, sentado em uma cadeira de couro, alta, grossa e aparentemente muito macia, um homem grisalho, aparentando cerca de 50 anos, cabelos bem penteados e marcante perfume. Ele levantou o rosto e olhou firme, sério e, agora, irritado para o homem que acabara de entrar.

- Seu incompetente. Era só uma garota. Como vocês a deixaram escapar? - disse ele com sua voz grave, e forte.

- Ela é louca. Surpreendeu a gente com uma reação totalmente inesperada. Só eu fiquei vivo!

Essa notícia deixou o elegante senhor ainda mais irritado. Ele sacou uma arma da gaveta.

- Não, você também foi abatido, seu incompetente!

Abafado por silenciador, o tiro que atingiu o peito do indivíduo já ferido não foi ouvido por ninguém. Usando o interfone o homem chamou alguém.

- Por favor, venha retirar um lixo que está contaminando minha sala. - ordenou de forma ríspida.

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