Aqui estou, outra vez
Refazendo
o exercício de me sentir em casa
Em
lugar totalmente estranho.
Como
os próprios sentimentos, às vezes.
E,
outra vez, minha velha vida tenta se disfarçar de nova.
Pra
me surpreender ou assustar.
E
novamente ela consegue.
As
novas ausências,
Agora
muito presentes,
Preenchem,
Doem
Sangram...
Dor
outras vezes sentida.
Lagrima
matando, novamente, essa sede indesejável.
Quase
reconheço o novo trecho
do
caminho já trilhado.
Novamente
o nó
O
amargo
O
salgado
O
soluço
A
solidão.
Miseravelmente
experiente
Sei
que o escuro vai passar
O
ar, voltará aos pulmões
A
leveza, aos momentos
E,
quem sabe, aí
Nesse
momento,
Nova
entrega
Como
quem não aprende a lição
Tantas
vezes ensinada
Ou
como quem assume,
Por
escolha,
A
opção pelo amor
O
gosto pela paixão
E
essa preferência
Pela
certeza da imprecisão.
Novamente
não foi pra sempre.
E,
será um dia?
Queimando,
como queimou
Tão
intenso
Extraordinário
Infinito
Admirável
foi o tempo que durou
Esse
metafísico combustível
Me
trazendo novamente aqui.
Onde
nunca estive tantas outras vezes
De
onde espero não sair
Mas,
sabendo ser impossível,
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