Olho agora o futuro com desalento
Confuso, o nosso
agora
Insana realidade.
Verdades negadas
Certezas
combatidas
Mentiras exaltadas
O Brasil de agora
Vive o passado do
velho mundo
É 2020, devia ser
a pós contemporaneidade
Mas me sinto como
se vivesse na Constantinopla turco-otomana
Logo após a tomada.
Negam a ciência
Negam a peste do
momento
Negam a morte de
milhares
Negam tudo
Negacionistas.
Há um vírus
Uma doença
Uma pandemia.
Aqui, na Terra do
Pau vermelho,
Falta líder
Faltam leitos
Falta rumo
O futuro,
Sempre incerto
Agora tenebroso.
Pois nesse
presente insano
Não somos capazes
de aprender
Com o passado de
outros povos
Assim, sigo
trôpego
Inseguro,
Amedrontado
Estarrecido.
Nos olhos, desesperança.
E, é falso o riso
que esboço
Por trás dessa
máscara!
Caiapônia, GO
24/07/2020
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