Tarde estranha essa.
É segunda, mas me sinto como se fosse outono.
Folhas secas em minha garganta,
E o coração batendo onde deveria estar o estômago.
Dos olhos, minam águas que regam as folhas que me engasgam.
Ruminação "amargosa". E tenho que engolir sozinho.
Estou sem leste.
E vejo o Sol se por em minha nascente.
Devaneios quase desesperados...
Me esforço para continuar na superfície,
e respirando...
Mas ja não sei qual azul é o Céu,
e minhas braçadas podem me levar às estrelas,
ou me afogar...
05-10-2009
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