31 de out. de 2009
Nasceu
30 de out. de 2009
Dias diferentes
Veio do Pantanal
Com jeito de araucária,
E esse perfume da floresta.
Desejos, no coração do Cerrado.
É, mais um dia muito diferente...
Mais do mesmo, de mim...
Sobre outros tempos
23 de out. de 2009
Uma reflexão sobre causas e consequências
10 de out. de 2009
Histórias da coxia...Casos do teatro mineirense
Ah o teatro mineirense...
Sim, em Mineiros se faz teatro! Na verdade sempre se fez. E de boa qualidade.
Nunca teve uma casa de espetáculos decente (e Teatro nunca mereceu atenção, muito menos prioridade, da direção do Centro de Treinamento Santo Agostinho. Nem agora, que virou “Frank Green”), nem o merecido apoio do poder público ou do comércio. Mas isso nunca impediu que alguns “malucos” se dedicassem à nobre arte.
E não são poucos, esses “malucos”. Ainda bem. Senão, quem salvaria a cidade?
E, desde os tempos do “Teatração”, até os dias atuais, os grupos de teatro de Mineiros montam espetáculos de todos os gêneros. De boas comédias à discussões filosóficas.
Sim, acima eu disse “grupos”. Assim no plural mesmo. Teve “Teatração”, “GTE&C”, o grupo da Dona Mery e tem o “Theaomai”. Sem contar os grupos esporádicos, como o da JUNAC, que chegou a fazer uma pequena turnê regional com a montagem de “Meu padim segura o tacho, que a quentura vem pru baixo”, nem o grupo da Mocidade Espírita, em que esse missivista ousou dirigir por um tempo, e que montou alguns pequenos espetáculos (e chegou a escrever, coletivamente, dois bons textos).
Ou seja, vários grupos, e todos sempre contaram com grandes talentos. E também com algumas figuras que nem precisam de personagens.
Caso do grande amigo Cleudiomar, que vestia o personagem que fazia em “Meu padim...” como uma luva, como se tivesse sido escrito pra ele. A Fabiana, grande talento do grupo da Mocidade, que poderia ter se profissionalizado. E o Fábio Rocha, a Dayane, Breno, Lidi Vilela, Marnúbia, Tutuca (que teve uma passagem rápida pela cidade, mas que contribuiu muito), o diretor Toninho Gomes, e tantos outros.
Mas hoje acordei rindo à toa, me lembrando de dois integrantes do Theaomai, de quem há muito não tenho notícias. Kelson e Antônio.
Grandes talentos e cheio de trejeitos capaz de transformar qualquer texto sem graça em ótimas comédias.
Separados eram faziam todo mundo rir muito. Quando os dois estavam juntos em cena, então, era impagável.
É que o Antônio, cheio de “cacoetes” e com uma memória que às vezes falhava. E o Kelson, um super talento, raciocínio rápido, ótimo senso de humor e muito, mas muito mesmo, gozador (soube que está morando no RJ, e que já apareceu até em novela da Globo). E adorava pegar no pé do Antônio. Prometo narrar alguns encontros dois, em breve.
Mas a cena que me fez acordar rindo hoje, teve o Kelson como protagonista. Na cena em questão, uma pessoa estava no palco, e o Kelson entraria, assim que o primeiro colocasse fogo em um pedaço de papel (devia ser uma carta, bilhete ou coisa assim). Kelson tinha que entrar dizendo o texto: “Humm, que cheiro de papel queimado”. So que nesse dia a contra-regra (que era todos do grupo, já que lá todo mundo faz de tudo) esqueceu de colocar o fósforo, ou o isqueiro, onde deveria estar. Quem estava em cena, não sofreu muito. Não tendo como queimar o papel, o jeito foi rasgar.
O Kelson, que estava atento na coxia, entendeu a deixa e entrou, conforme estava no script. Mas, espirituoso como é, e rápido no gatilho, soltou, no tempo certo da piada (que fique bem claro): “Hummm, que cheiro de papel rasgado”...
9 de out. de 2009
Data Marcada
Sinopse
... Seu problema não foram os erros. Pois não os cometera. Seu problema foram os acertos. Também não os cometera tanto quanto devia ...”
Um evento inesperado leva a personagem central de Dois Segundos a analisar toda sua vida. Usando fragmentos de poemas de Fernando Pessoa (em várias de suas pessoas) e de Augusto dos Anjos como farol que aponta o caminho para essa jornada, o livro narra essa viagem, na qual a jovem Crys vai descobrindo que nem sempre uma vida sem erros significa uma vida de acertos. E que o anseio em “mudar o mundo” pode representar um desejo maior (e muitas vezes não admitido sequer para nós mesmos) de fazer plena nossa própria vida.
Em um ritmo suave e muito envolvente, Dois Segundos apresenta de forma sensível uma reflexão sobre alguns dramas que acometem a maioria das pessoas de nossos dias.
Ao leitor será impossível não se emocionar com a jornada da bela Crys nem, tampouco, deixar de refletir sobre o que tem feito sobre sua própria vida.
Indicado para todas as pessoas que já abandonaram em algum lugar de sua história, as percepções que tinham quando crianças, Dois Segundos tocará mais profundamente as mulheres modernas, financeiramente independentes, profissionalmente bem sucedidas e envolvidas demais com seus compromissos profissionais a ponto de terem abandonado os sonhos que um dia tiveram, e que as levariam, sem dúvida a uma vida plena e verdadeiramente feliz.
Pelo que ainda vai chegar...
No início a Dona Felisbina com as mágicas estórias de gigantes, fadas e heróis;
Mais tarde foram Thais (a vendedora de flores) com suas aulas de matemática que sempre iam além dos números, e Nádia Ioris com suas aulas de língua portuguesa e literatura. Ambas dando grande liberdade de criação e incentivo às manifestações;
As longas e belas cartas trocadas com a querida amiga Lívia Paniago, vieram depois das boas críticas do Sr. Aloízio Paniago, que me são cada vez mais úteis;
Da importante passagem de Kátia Camargo por minha vida ficaram, além de boas lembranças, registros de descobertas;
As belas tarde de domingo com os amigos Aires Franco e Toninho Olegário, sempre cheias de poesia e muita música;
Os agradáveis encontros do pequeno grupo na casa do grande poeta e cardiologista, Chico. Responsável por ampliar o gosto e definir a vocação;
A convivência com os amigos da Academia Mineirense de letras e Artes (mesmo eu não sendo um imortal municipal) e da Agência Mineirense de Cultura. Universo sempre contagioso;
Os encontros culturais realizados na “Casa do Naza” la na Cohacol, e todos os freqüentadores (inclusive a turma da cozinha);
A todos os Manueis, Murieis, Cabas, Lilis, Bigas, Renas, Maris “espertonas”, Demers, Loiras, Ivos, Samucas e Barbosas pelos bons momentos de cerveja, baladas, Baleiros, risos, lágrimas e autenticidade, não deixando morrer em mim o que mais me agrada;
Às amigas/irmãs, por estarem sempre onde deviam (ao meu lado, onde quer que eu estivesse. Fosse esse lugar “uma fossa profunda” ou perdido em Uberlândia);
Ao "TEBE", por tantos momentos inesquecíveis (alguns bem sofridos, né...)
De Alessandra e Juliana recebo, hoje, o carinho de que preciso a compreensão e respeito, por minha frequente ausência-presente, nos momentos de criação, quase recluso.
Das amigas Zanja Pires, Eleuza Martins, Lidiane Vilela e Cléo Borges, recebi grande incentivo e importantes colaborações;
Dos amigos Erich e Jô, pelo apoio que alcança o velho mundo, e extrapola a esfera moral;
Dos novos, e importantes amigos do Projeto Hubuntu, responsáveis por grande parte de minha atual felicidade;
À tod@s @s amig@s. Por serem o que eu tenho de mais valioso;
Por fim, a todos que, ao longo desse tempo, receberam meus frequentes e longos e-mails. Os que tiveram ‘saco’ para lê-los e, principalmente, aos que se tornaram leitores desse meu blog.
À todos vocês, meu sincero MUITO OBRIGADO
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Ah, sim! Agradecimentos aos pais e aO Criador não cabem aqui. Pertencem a uma outra "esfera" de agradecimentos....
Angustia
Assim e assado
Rico ou sem grana.
Tranquilo ou agitado.
Não importa.
Sempre há dias "assim",
e dias "assado"!
7 de out. de 2009
Papo reto...
Me desculpo apontando essa total falta de síntese.
Mas, para tentar me corrigir, é que gosto de exercitar minha capacidade de fazer pequenos poemas (série "Pequenos prazeres, mas não haikai"). E para reforçar isso, ando brincando com o twitter. Lá sim, os comentários são sempre "curtinhos". Ah! e com a intenção de ser mais bem-humorado (mesmo que seja humor negro...rsrs).
Será bem vindo (twitter@nazasantos). Passa lá...
4 de out. de 2009
Silêncio...
Todas las manos, todas
Toda la sangre puede
Ser canción en el viento."