Quis
voar.
Sonhar
longe,
pisar
alto,
mergulhar
livre,
sentir
o vento nas palmas,
e o sol
secando a saliva.
O sal
do mar ardendo nas feridas.
Da pele,
do
coração,
da alma.
Feridas
entreabertas,
semicuradas.
Doloridas
lembranças,
chagas-lições,
cortes-memória.
Lembrando-me
de erros,
mostrando
caminhos,
marcando
escolhas ruins,
sangrando
cada opção.
E há
lágrima,
dor,
desconforto
e
angustia
Mas
mantenho aberta cada ferida.
Para
não me esquecer de quem fui,
Não me
perder na balsâmica ilusão,
manter
a lucides,
e o aprendizado
de cada lição.
E, não
desistir jamais
de
querer voar longe,
sonhar
profundo,
e
mergulhar alto.
Com
cicatrizes, sim.
Mas
livre
e feliz!
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