E há dias em que se sente esse vazio,
Imenso,
Amargo,
E cheio de angustia.
Não é um vazio que expande.
É um vácuo preste a implodir,
Te levando embora
Pra dentro,
Pra fora,
Pra longe
Pro fim...
Como uma super nova,
Ele ameaça engolir tudo que existe
Dentro e fora de
você.
Mas não o faz,
Pois nem ele se suporta.
E com a pressão, e força de atração de um buraco negro,
Sente repulsa de seu sabor,
Sente náuseas por sua dor
E, em um esforço paradoxal,
Tenta se vomitar...
De uma sensibilidade que toca e cala fundo! Parabéns por tão lindo poema! abraços, ania..
ResponderExcluirObrigado, Ania. Volte outras vezes.
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