Encontrou-me displicente.
Uma poesia veio.
Sensível e instigante, ela me veio.
Eu não procurava,
Nem mesmo esperava.
Mas ela veio.
Assim como quem é livre para ir, ela veio.
Tal qual flecha, alojou-se em mim.
Se materializou, pelas minhas mãos.
Brincou um pouco comigo e,
assim como veio,
Se foi,
Meio sem direção...
Só consigo questionar.
ResponderExcluirComo a poesia se foi, sendo que seu fim, para o poeta, é sua materialização?
Meu Caro Demervas,
ResponderExcluiré que, na verdade, a poesia não pertence a ninguém, e por isso não se prende ao poeta. Este é apenas o instrumento que ela usa para ganhar certo corpo. Mas prossegue livre e vagando, entre almas e corações.
Que susto!
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