E,
depois desse tempo todo
hoje
olhei pra mim.
Ainda
enxerguei cicatrizes,
mas
as feridas se fecharam.
As
marcas na pele nunca sumirão,
E
nelas você sempre estará.
Mas
as dores não me perturbam mais.
Já
respiro sem auxílio
e,
se ainda choro, é por sempre tê-lo feito.
Hoje
olhei pra mim.
Vi
mudanças,
mas
ainda me reconheço
As
marcas,
Todas elas,
estão
em aqui.
Segue
a vida
Segue
o tempo
sigo
eu
e
você.
Não
seguimos nós,
(como um dia acreditamos que faríamos).
Mas
seguimos sendo,
(de alguma forma...).
Olho
pra mim e,
ao não enxergar só você,
me
sinto meio cego.
Mas
vejo outra realidade.
A
que me alcançou aqui
a
que, agora, me empresta caminhos,
que
me aponta horizontes,
que
me cobra velhos erros
e
ensina outros acertos.
Hoje
olho pra mim novamente,
não
no espelho,
mas
na alma
com
olhos de dentro
E,
com essa tranquilidade quase sociopata
vejo
que o amor não passa,
não precisa passar.
E
se soma à tantos outros.
E me fortalece não esquecer de nada
de
ninguém.
Amei
Te
amei
E
continuarei amando,
mas
me amo mais.
e,
se o que sou hoje, só sou por ter cruzado seu caminho,
vou
te amar pra sempre
sem
me permitir sofrer,
e
sem impedir que meu amor alcance outras flores.
Com
novos espinhos a ferir minha pele,
abrindo
novas feridas,
criando
outras cicatrizes.
E,
quando chegar ao final da jornada,
vou
olhar meu corpo todo marcado
e
sorrirei feliz,
com a certeza de carregar toda leveza de quem amou pela vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário