Acreditou.
Não como os fiéis,
que apenas leem em antigos livros.
Nem como os cientistas,
céticos de tudo, por puro capricho acadêmico.
Acreditou com pureza,
Por se saber forte,
Por não acreditar na dor.
Por que já era noite,
E ainda era criança.
Por encontrar conforto no abraço.
Por saber que a paz era ali,
era agora, e para sempre.
Acreditou.
Como não acreditar?
Se a olhou nos olhos,
e viu mais que o belo castanho,
Viu seus sonhos bons reunidos.
Viu a alegria lhe sorrindo.
O amor indo e voltando.
Os dois em miniatura,
Cachorros pela casa,
Velhice plena.
Felicidade plena.
Pleno amor.
Não havia outro caminho.
Era tudo verdade,
E ele, simplesmente,
Acreditou...
Cara...
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