(...)
Os agentes da PF que chegaram a pouco foram se encontrar com alguém. Eu quis saber quem era e fui ver de perto. É um cara normal, boa aparência e nenhum senso de educação.
- Isso é muito genérico, detetive.
- Eu sei, mas esse tem um detalhe marcante. Quando ele sorri suas gengivas saltam para fora dos lábios, e uma grande cova se forma na face esquerda. Conhece alguém assim?
- Por acaso ele tem uma pequena cicatriz no nariz, um pouco abaixo da linha dos olhos?
- Sim, exatamente. Sabe quem é ele?
- Não!
- Que droga, Santiele, não tem graça nenhuma fazer piadinha agora?
- Me desculpa ‘meu caro Cássio’. - brincou ele.
- Então você não sabe de quem estou falando, é isso?
- Eu sei sim, de quem você está falando. Não foi isso que eu disse. O que disse foi, “Não sei quem ele é”. Na verdade ninguém sabe. Desconfio que nem mesmo ele se lembre mais quem seja.
- Como assim? - perguntou confusa e assustada.
- Ele é um fantasma. Um tipo de curinga. Oficialmente ele não existe. Não vai encontrar nada sobre ele em nenhum registro. Não tem RG verdadeiro, não mora em nenhum lugar. Não tem família. Nada.
- E, o que ele faz?
- Todo trabalho sujo, que os poderosos de Brasília precisam que seja feito, e que ninguém “real” teria coragem. Está me entendendo, detetive?
Karine estava atônita.
- E, ele está em Goiânia, com os federais que assumiram o caso do Nandinho? É isso que você está me dizendo? - perguntou Santiele, torcendo para ter entendido errado.
- Sim.
Santiele sentou-se novamente, seu rosto assumiu feição de total preocupação. Ele sabia que para aquele homem estar ali, alguma coisa realmente grande estava acontecendo. (...)
me diga uma coisa: é caso ficticio ou real? kkk
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