O
projeto Nova Literatura Nacional, idealizado por Tatiane de Freitas e TainaBM, começa a agitar o cenário literário no Brasil,
nesse início de 2018. E surge como uma luz suave no horizonte, para novos e
anônimos, escritores. Torçamos para que consiga fazer bastante barulho, tirando
a poeira de nossas gavetas, prateleiras e, quem sabe, das gôndolas das grandes
livrarias.
Dentro
como participante do projeto, tenho agora a agradável tarefa de
divulgar/apresentar a amiga blogueira Alyne Lima. E faço com enorme felicidade.
Alyne é Jataiense, leonina, estudante de Letras na UFG,
leitora, escritora e feminista. Um bocado de coisa para uma garota de 20 anos.
Ela
publica, com uma frequência cada vez maior em seu blog Um Café e Mil Rabiscos e em um ig especialmente criado para esse fim, com
o mesmo título @umcafeemilrabiscos.
Conheci
os textos da Alyne por indicação de uma amiga em comum, e virei seu leitor com
a facilidade de quem encontra algo que realmente faz bem.
Seus
textos, maioria crônicas do seu cotidiano, textos de opinião, belas e
instigadoras resenhas de livros, filmes e séries, são fáceis de ler, suaves,
quase ritmados. Leitura realmente agradável, envolvente, que esclarece, provoca
reflexão e emociona. E sempre deixa aquele desejo de saborear novamente, e de
encontrar novos textos sem demora.
No
entanto tive o enorme prazer de conhecê-la pessoalmente, quando ela se
inscreveu no 1º Concurso Literário Deriva, ocasião em que pude conhecer um pouco melhor seu
lado poético, vertente menos presente entre suas publicações mas, em minha
opinião, onde suas palavras adquirem mais força. A poesia da Alyne é visceral,
por vezes muita dura, direta, afiada, poderosa. Alyne ficou em 2º lugar na
categoria Poemas, com seu belíssimo “Talvez seja cedo demais para me definir”.
Alyne
tem essa coisa de não se esconder. Ao escrever, ela se desnuda. É fácil
encontrar, em seus textos, uma declaração, uma confissão, uma crítica dura,
convocações para enfrentamentos diários. É feminista e, com toda delicadeza
forte que habita todas as mulheres, ela nos lembra disso com frequência, para
que não nos esqueçamos da luta constante que precisamos travar, na construção
do mundo na qual ela acredita ser melhor viver. E, se ela acredita, pode
apostar, eu creio também.
Já
que teve coragem, e não virou administradora, como ela nos conta que seu pai
pretendia pra ela, espera poder viver da escrita, mas tem consciência das
dificuldades que o mercado apresenta aos iniciantes. No entanto, mesmo sabendo
das dificuldades, não desiste dos seus sonhos. Sorte a nossa.
Alyne
pretende finalizar alguns contos esse ano. Estou aqui torcendo para que eles
cheguem o mais rápido. Nós, leitores, merecemos.
Bem,
agora você sabe um pouco sobre Alyne Lima, então não perca tempo, pegue uma
xícara de café, e vem comigo mergulhar nas emoções, sentimentos e sensações
causadas por tão agradáveis rabiscos.