Por favor, deem-me esse direito.
Não peço mais nada,
e nada de mais.
Apenas quero poder ter o poder de ser.
E, se Escolho ter opções,
respeitem minha decisão.
Mesmo que eu decida ser indeciso.
Não me obriguem a ir, quando eu quiser partir.
Nas chegadas, não me aprisionem.
Nem cobrem sorrisos sempre que eu estiver alegre
Ou lágrimas, quando a tristeza estiver presente.
Não joguem em mim sua gratidão, quando eu for auxílio
Não exijam que eu reaja à sua agressão.
Me deixem devagar, quando for absorto, e sem pressa.
Minha velocidade nem sempre é urgência
Deixem-me viver preso à essa minha liberdade.
E deixem-me viver.
E, mesmo quando eu não estiver mais vivo,
Ainda assim, deixem-me.
Não queiram me matar, nem mesmo aí.