31 de jul. de 2012

Da série "Poemas da cripta - Coração mal assombrado -


Ecoa, por toda noite,
um velho canto de terror.
Por não compreender os sentimentos,
Confundiu ódio com amor...

Da série "poemas da cripta" - No lucro -


Vendera a alma quando jovem!
Lembrava sempre aquele velho,
Com certo frio na espinha.
Por ter trocado a paz eterna
Por uma noite “dos infernos”
Com o demônio, sua vizinha!

Da série "poemas da cripta" - 8º andar -


Vida plena, como nunca.
livre, como pássaro,
Sorriu feliz eternamente,
Pelo tempo que durou aquele salto.
E morreu na via pública,
Entre a sarjeta e o asfalto!

Fases


Vento quente.
No céu, estrelas. Aqui,
Saudade em “quarto crescente”!


Não veio nova paixão.
Não reencontrou-me, o antigo fogo.
A chama, apagada, já não queima.
Agora é total calmaria
O que já foi pleno furacão.
E no vazio de agora,
Mesmo essa ausência de dor,
Me dilacerar o coração...

Peçonha


Como serpente
Pronta para o bote,
Vem você, linda,
Com esse hipnotizante decote.

Devoto


Como posso me dizer ateu?
Se para mim, és como deusa,
e eu, sou todo seu